terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Escola de 2050

SONHAR O FUTURO: EP.4. EDUCAÇÃO
CANAL ODISSEIA

Daqui a 30 anos, 65% das crianças que estão hoje no pré-escolar terão profissões que ainda não existem. Mas, num mundo em total metamorfose, no que a revolução digital está chocalhar os modelos de comunicação, é fundamental reformular os nossos sistemas educativos. Como será a escola em 2050? Como se aplicarão as novas tecnologias digitais à aprendizagem? Qual será o papel do professor?Como será o mundo em 2050? Como afectarão as descobertas de hoje a vida de amanhã? Quais são os projectos e tendências que moldarão o futuro? Que respostas daremos aos desafios económicos, ecológicos e culturais? Cientistas e pensadores de todo o mundo reúnem-se para mostrar-nos os seus sonhos de futuro, graças a efeitos especiais de última geração. Em cada episódio abordam diferentes aspectos da vida, da energia e a medicina, até aos desportos, a moda e o sexo. O futuro já não é ficção científica; descobre o mundo da próxima geração.



 

terça-feira, 26 de julho de 2016

The flipped classroom

The flipped classroom has continued to enjoy momentum years after its introduction, speaking to its flexible nature, and to the need for a real change in thinking in how we think of time and space in education.

Technology has been, more than anything else, the catalyst for the flipped movement. With YouTube now nearly as ubiquitous as the television in many homes, access to video content is more seamless than ever.

Further, teachers have taken advantage of not just video channels but a collective video literacy to realize the potential of flipping the classroom. Students are comfortable viewing videos, and teachers are more and more able to quickly create, edit, and distribute video content (with apps like Explain Everything) with a variety of devices. (See here for 40 viewing comprehension strategies.)

Below is a list 54 flipped classrooms tools for teachers and students–both equally important because in a flipped classroom, both teachers and students are consistently interacting with technology, often independently and asynchronously. Let us know in the comments if there’s a great tool you think that needs added to the list.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

1.º Encontro sobre Inovação Pedagógica - SUPERTABi

Terá lugar nos dias 5 e 6 de setembro de 2016, no Grande Auditório do Fórum da Maia, na Maia, o 1.º Encontro sobre Inovação Pedagógica - SUPERTABi.

Este evento pretende reunir professores e profissionais da Educação num espaço de partilha e reflexão sobre as suas práticas letivas com a utilização de dispositivos móveis através de cenários de Inovação Pedagógica, como são os casos do Mobile Learning, Flipped Learning e Gamification.

O encontro contará com conferencistas e especialistas que investigam cenários de Inovação Pedagógica,  com a partilha de práticas e projetos reais em contexto educativo, bem como com um conjunto de workshops sobre diferentes Apps educativas.

Mais informações disponíveis em http://projetosupertabi.wix.com/inovapedagogica2016


segunda-feira, 20 de junho de 2016

IS YOUR CLASSROOM FILLED WITH STUDENTS OR LEARNERS?

In a connected world with Wikipedia and Youtube, and technology that deletes more and more workplace roles every week, what should schools be focused on? Many teachers simply feel they do a better job that the internet at tailoring material to ensure students pass assessments. Teachers still prepare resources to read, watch and complete. Students are given or access these resources and work through them over a set period of time. They are then assessed and conclude that they have either acquired (temporarily) the skills and knowledge or not. What’s missing from this experience? – Learners! One analogy question I have for schools:

IS YOUR SCHOOL SERVING FISH ON A PLATE OR ISSUING FISHING RODS?




Learning-to-Fish-EduWells

What’s the difference between a learner and a student? A student goes through the motions of learning for the sake of school structures and assessment, whereas a learner knows the context of the experience, can measure their own progress and makes decisions on next steps. The next steps might include consulting with an expert, such as the teacher, but it’s a learner who drives the experience. Well, that’s what I do when I’m learning something these days and it’s certainly not what I did at school.

Like the vast majority of current school leavers, It was after school that I spent years having to learn how to learn and look after myself. The school day had never given me any significant reason to look after myself beyond abstract grades and thus the teachers operated on the basis I never would show any genuine interest. They issued everything I needed in bite-sized chunks hoping I’d re-enact it in the assessment. Learning is exciting, being a student sucks, and as Chuck Berry said in 1957 – “Soon as 3 o’clock rolls around, I finally lay my burden down.” I remember thinking exactly the same thing and know that most students still feel the same.

“LEARNING IS EXCITING, BEING A STUDENT SUCKS”

So what should schools be doing? Developing learners. If from an early age the expectation is that one will learn how to look after one’s own learning and this expectation remains consistent, teachers wont find they have to do all the ‘learning‘ preparation on behalf of the students as is happening today, even with university students. No matter how much teachers would like it, the standard factory model school (still the vast majority) is not designed to and thus should never expect to develop true independence. Any school’s successful students who seem more independently driven, will be so due to expectations  for decision making and showing initiative during experiences outside the classroom somewhere – think scout leader, sports captain or orchestra member.

SCAFFOLDING HOW TO GO ABOUT LEARNING AND BE PRODUCTIVE IS WHAT TEACHERS SHOULD BE WORKING ON.

Making decisions about what, how and who to work with so as to produce and evaluate outcomes, should be the norm in any classroom at any age. Scaffolding how to go about learning and be productive is what teachers should be working on. We need faith that by placing “how to learn and be productive” at the heart of classroom thinking, the average student will gain experience in driving situations just like our best students receive outside the classroom. 2 Posters I use to continue the learning conversation are below.




I Encontro “Laboratórios de Aprendizagem

Terá lugar no dia 8 de julho de 2016, no Instituto de Educação da Universidade do Minho, em Braga, o  I Encontro “Laboratórios de Aprendizagem”.

Trata-se de  uma iniciativa da  Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas da Direção-Geral da Educação que conta com a colaboração do Centro de Competência TIC do Instituto de Educação da Universidade do Minho (CCTIC-IEUM).

Este evento tem como público-alvo todos os professores e profissionais de ensino, é gratuito mas com um número limitado de inscrições. O Encontro terá uma duração de 6 horas sendo acreditado como ação de curta duração.

O programa do Encontro centra-se na temática da inovação no ensino e na aprendizagem - “Repensar os Cenários de Aprendizagem”, e inclui, além de uma conferência plenária sobre a iniciativa Future Classroom Lab, uma oficina e um painel sobre  “Ambientes Educativos Inovadores: relatos de boas práticas nas escolas”

As inscrições (gratuitas, sujeitas a confirmação) devem ser realizadas através do formulário disponível em http://bit.ly/25O6hmE  até ao dia 2 de Julho de 2016.

Eventuais esclarecimentos poderão ser solicitados para embaixadorasla-fcl@dge.mec.pt

Mais informações em http://erte.dge.mec.pt/i-encontro-laboratorios-de-aprendizagem

Laboratórios de Aprendizagem

quinta-feira, 2 de junho de 2016

VideoJogos podem ter efeitos benéficos nas crianças

Os jogos de vídeo são recorrentemente associados a maus resultados escolares e ao desenvolvimento de alguma agressividade nas crianças.

Mas, ao contrário do que se pensa, até podem ter um resultado bastante benéfico no desenvolvimento dos jovens, segundo um estudo agora publicado.

Segundo um estudo recente, o uso de videojogos está associado a melhores resultados escolares e a menos problemas de relacionamento com os colegas.

Para este estudo, foram analisadas 3000 crianças, entre os seis e os onze anos, pertencentes ao projecto School Children Mental Health Europe, tendo sido analisada a quantidade de tempo gasta com jogos de vídeo e a saúde mental e as capacidades sociais e cognitivas de cada criança. Os resultados obtidos foram posteriormente publicados no journal Social Psychiatry and Psychiatric Epidemiology.

Para a obtenção dos resultados, foi pedido aos pais e os professores que avaliassem a saúde mental dos menores através de um questionário e foi pedido a cada criança que respondesse a algumas questões através de uma ferramenta interativa. Além destes factores, foram ainda analisados os desempenhos escolares de cada um dos participantes do estudo.

Depois de ajustados os dados, os investigadores concluíram que o uso de videojogos está associado a 1.75 vezes a probabilidade de uma função intelectual superior e 1.88 vezes a probabilidade de maior competência escolar.

Para os investigadores, os videojogos representam uma atividade de lazer normal de uma criança em idade escolar, tendo os resultados demonstrado que as crianças que jogam frequentemente têm maior coesão social com os colegas e maior integração na comunidade escolar.

Para finalizar, os investigadores avisam que, embora o uso de videojogos seja positivo, uma das principais componentes para o sucesso escolar continua a ser a responsabilidade dos pais em definir limites para o tempo que a criança passa em frente ao ecrã.

E os seus filhos, têm uma convivência saudável com os videojogos?

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Training School DigiLitEY 2016

Digital Literacy and Multimodal Practices of Young Children Engaging with emergent research

Training School DigiLitEY 2016 - Digital Literacy and Multimodal Practices of Young Children: Engaging with emergent research 
Instituto de Educação da Universidade do Minho, Braga, Portugal entre segunda-feira, 06-06-2016 e quarta-feira, 08-06-2016 
A Ação COST Digital Literacy and Multimodal Practices of Young Children (DigiLitEY) anuncia a realização da sua primeira Training School, que terá lugar no Instituto de Educação da UMinho, de 6 a 8 de junho de 2016. O objetivo do DigiLitEY é o de estudar como a comunicação digital afeta o desenvolvimento da literacia das crianças dos 0 aos 8 anos e uma das suas principais atividades é a de promover a formação para estudantes de Doutoramento e investigadores em início de carreira, estabelecendo e reforçando ligações entre estes e especialistas já consagrados na área do DigiLitEY e em toda a sua rede. Training School DigiLitEY 2016 - Digital Literacy and Multimodal Practices of Young Children: Engaging with emergent research  
 
A Training School DigiLitEY 2016 centra-se nos seguintes temas: 
Literacia digital da criança em casa, na comunidade e em espaços de aprendizagem informal.
Práticas de literacia digital da criança em contextos de Educação de Infância e 1º Ciclo do Ensino Básico.
Especificidades da leitura e da escrita em écran para as crianças, incluindo as que apresentam problemas de visão e audição.
Relação entre práticas de literacia digital online e offline.
Estes serão os temas abordados pelos investigadores (formadores) nas seguintes conferências: 
A brief excursion into the contemporary landscape of meaning and meaning-making (Gunther Kress, Institute of Education, London, UK)
Young Children's Digital Literacy Practices in Homes, Kindergarten and Primary Schools (Jackie Marsh, University of Sheffield, UK)
Videogames and the multimodal literacy (Nelson Zagalo, Universidade do Minho, Portugal)
Transforming pedagogy for the early years in digital learning contexts (why we have to play with toy cars before we can get a driving license) (António Moreira, Universidade de Aveiro, Portugal)
Durante a Training School, estes e outros especialistas participarão também em painéis de discussão. Além de poderem participar nestes debates, os estudantes de doutoramento e os jovens investigadores terão a oportunidade de partilhar a sua própria experiência através de apresentações orais comentadas pelos formadores, criando-se assim uma oportunidade de se estabelecerem contactos com outros investigadores e de reforçar a pertença à rede DigiLitEY. 

Esta Training School está aberta a participantes dos países europeus que são membros do COST e também de NNC (Near Neighbour Countries) e instituições de I&D aprovadas pelo COST. Serão admitidos 25 participantes e os autores dos trabalhos aceites podem solicitar uma bolsa de participação. As propostas devem ser enviadas até 15 de fevereiro de 2016. 


terça-feira, 17 de maio de 2016

KidRex

http://www.kidrex.org/

O motor de busca seguro para crianças: Kid Rex.

Social Media In The Classroom: How To Make Them Work

Social Media In The Classroom: How To Make Them Work: Want to know how to use Social Media In The Classroom? Check how to use Social Media In The Classroom and how to make them work!

Social Learning Vs Informal Learning: Can You Tell The Difference?

Social Learning Vs Informal Learning: Can You Tell The Difference?: Interested in learning the differences of Social Learning vs Informal Learning? Check this article to find out 3 plus 3 tips for each.

Ministros aprovam constituição do Conselho para as TIC

O objectivo do Governo será garantir o desenvolvimento de uma estratégia abrangente para as TIC na Administração Pública e coloca ênfase na racionalização de custos

bandeira_de portugalO Conselho de Ministrsos realizado esta quinta-feira aprovou a constituição do Conselho para as Tecnologias de Informação e Comunicação (CTIC).

Um dos objectivos gerais do Governo será “assegurar o desenvolvimento de uma estratégia global de planeamento e otimização das TIC na Administração Pública”, diz o comunicado oficial.

O mesmo coloca enfoque na racionalização de custos, quando refere que o CTIC deverá contribuir para uma “maior eficiência operacional e eficácia governativa na área das TIC”.

http://www.computerworld.com.pt/2016/05/12/ministros-aprovam-constituicao-do-conselho-para-as-tic/?

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Inauguração da 1ª Sala de Aula do Futuro da Região Dão Lafões

http://erte.dge.mec.pt/noticias/inauguracao-da-1a-sala-de-aula-do-futuro-da-regiao-dao-lafoes

Teve lugar no  dia 10 de maio de 2016, pelas 11h00, na escola sede do Centro de Formação EduFor, Escola Secundária Felismina Alcântara, do Agrupamento de Escolas de Mangualde a inauguração do EduFor Innov@tive Classroom Lab.

Este evento contou com a presença de uma representante da European Schoolnet de Bruxelas, que fará uma breve comunicação sobre o fenómeno Future Classroom Lab em contexto europeu. A cerimónia contou ainda com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, município que tem apoiado este projeto, do Diretor do Agrupamento de Escolas de Mangualde, bem como dos Diretores das restantes escolas associadas e do Diretor do Centro de Formação EduFor, entidade mentora e coordenadora do projeto.

O EduFor Innov@tive Classroom Lab é inspirado no “Future Classroom Lab” existente em Bruxelas, desenhado pela European Schoolnet e será usado para a formação de professores e por alunos em contexto de sala de aula. Trata-se de um Ambiente Educativo Inovador que desafiará os utilizadores e os visitantes a repensar o papel da pedagogia, do design e da tecnologia nas suas salas de aula envolvendo alunos, professores, parceiros da indústria e outros intervenientes educativos no sentido de desenvolver visões sobre a Escola do Futuro e estratégias para as concretizar.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

A escola invertida: aulas em casa, TPC na escola

Artigo da revista VISÃO de 9 de maio de 2016
http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2016-05-09-A-escola-invertida-aulas-em-casa-TPC-na-escola 



'Aulas invertidas', movimento que começou nos Estados Unidos, propõe usar o tempo na escola para tirar dúvidas e fazer trabalho de grupo e o tempo em casa para aprender a teoria. Os defensores, alegam que é a solução para a crise no ensino

A Internet modificou a forma como fazemos quase tudo. Mas o ensino parece quase invisível a esta revolução. Os manuais pouco mudaram, os programas também. E a forma de ensinar - com o professor a debitar matéria e os alunos a tomar notas - também pouco reflete a revolução tecnológica. As consequências são inevitáveis e têm-se traduzido num afastamento dos alunos, no desinteresse generalizado.

Aqui e ali têm surgido propostas inovadoras que integram as novas tecnologias no programa e no método de ensino. Uma das correntes propõe a inversão total dos papéis, a chamada 'aula invertida' ou 'flipped classroom', de acordo com o nome que lhe deu o seu inventor, o professor de Harvard, Eric Mazur.

Há mais de vinte anos, o professor de Física começou a notar o desinteresse e absentismo crescente dos seus alunos. Então iniciou o que classifica como "um caminho sem retorno". Passou a preparar vídeos sobre a matéria, que disponibilizava aos alunos como trabalho de casa. O tempo das aulas passou a estar consagrado à orientação de trabalhos de grupo e ao esclarecimento de dúvidas. Ou seja, para casa fica a componente mais mecânica da aprendizagem, para a escola a mais ativa.

O método tem vindo a ser seguido em várias escolas de todo o mundo, em diferentes anos letivos. Por exemplo, na escola pública de Madrid, Alcalde de Móstoles, os alunos do quinto ano seguem o método, que exige "muita dedicação e compromisso" por parte dos estudantes, afirma-se numa reportagem publicada no jornal El Mundo. Em casa, os alunos vêem vídeos da matéria. E para a sala de aula levam as dúvidas. As principais linhas orientadoras do método passam por: fornecer os conteúdos com antecedência, de forma a que os alunos se possam preparar antes de ir para a sala de aula; motivar os alunos a serem os protagonistas da sua própria aprendizagem; mobilizar aulas participativas, com discussões e aplicações práticas.

Nas vantagens, os defensores alegam uma adequação ao ritmo individual, já que as aulas em vídeo permitem andar parar e andar para trás. Promovem a comunicação online com colegas e professores, aumentando a motivação.

Os que se opõem apontam para uma grande dependência da tecnologia e um reforçar do tempo de ecrã.

Outro exemplo desta forma de aprendizagem digital é a Khan Academy, fundada por Salman Khan que começou por fazer vídeos para ensinar, à distância, uma sobrinha. Os vídeos tornaram-se famosos e passaram a estar traduzidos em várias línguas. O início de uma revolução, também no ensino?

IV Jornada Conteúdos Digitais para Educação 2016

IV Jornada Conteúdos Digitais para Educação 2016, instituto de Educação da Universidade do Minho.
Decorreu hoje mais um evento em os professores, investigadores e outros profissionais de educação puderam ver, ouvir, sentir e experimentar novas práticas, aplicações, contextos e experiências para e sobre educação.
Tivemos 20 workshops diversos, como Socrative na Sala de aula,  Lições TED-Ed: criar e partilhar lições verdadeiramente inspiradoras, JuxtaLearn: O CLIPIT na aprendizagem de conceitos complexos de Matemática, Sala de aula do futuro, entre tantos outros.
Pudemos também assistir à Conferência Plenária “InMERSE – Realidade Virtual e Interação Gestual”, com o professor Leonel Morgado (Universidade Aberta, Portugal), que nos demnstrou práticas educativas com as novas tecnologias 3D.





domingo, 8 de maio de 2016

Dispositivos móveis no desenvolvimento de competências de interpretação de texto no 1.º Ciclo do Ensino Básico

Resumo

Este texto apresenta um projeto de investigação para doutoramento em Ciências da Educação, especialidade de Tecnologia Educativa, no âmbito do programa Doutoral Technology Enhanced Learning and Societal Challenges. Propomo-nos investigar o papel dos dispositivos móveis no desenvolvimento de competências de interpretação de texto no 1.º Ciclo do Ensino Básico. Para a realização desta investigação utilizaremos uma metodologia de development research, por fornecer a este estudo contributos práticos e, ao mesmo tempo, contributos científicos, sempre com o intuito de encontrar soluções para os nossos problemas educativos. Através de pedagogias de flipped learning, gamification procuramos, em diferentes módulos de formação de professores, construir um novo paradigma no processo de ensino e aprendizagem da leitura de textos e incluir os dispositivos móveis na sala de aula para melhorarmos a aprendizagem de compreensão da leitura.
Este projeto faz parte de uma cooperação internacional COST que visa a implementação e desenvolvimento de investigações nas áreas da ciência e tecnologia, em vários países europeus, no que respeita à leitura em ecrãs, evidenciando a importância e atualidade do nosso estudo, no contexto educativo.
Pretendemos com este processo investigativo que haja uma efetiva melhoria dos resultados de aprendizagem na área da língua portuguesa, no que respeita a compreensão da leitura.


Palavras-chave

Mobile learning, Inovação pedagógica, Formação de Professores, Gamification, Flipped Learning; Competências de Leitura



3.º EJML Universidade de Coimbra


Decorreu nos dias 6 e 7 de maio o maior e mais importante Encontro em Portugal sobre Jogos e Mobile Learning. Este Encontro anual decorreu na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.
Um Evento que contou com a presença do professor do MIT (USA) Eric Klopfer e a professora Adelina Moura (LabTe - U. Coimbra).
Além disso contou com a participação de diversos investigadores e professores que partilharam com as suas comunicações as mais variadas investigações e práticas nas suas áreas do ensino.
Realizaram-se ainda os Workshops de aplicação de diversas apps ao contexto educativo.


Coimbra





Marco Bento (Universidade do Minho) na comunicação sobre o seu projeto de investigação.

 





Abertura do Evento


Professora Adelina Moura


Professor José Alberto Lencastre (UMinho) com Celestino Magalhães, Marco Bento, Nuno Queirós e Rolando Barradas, todos eles investigadores na área da Tecnologia Educativa
 
 





Marco Bento (UMinho) na dinamização do Workshop sobre o Socrative


quinta-feira, 14 de abril de 2016

Blendspace

Blendspace


Blendspace é um sítio na Internet que permite criarmos aulas ou documentos informativos de uma forma rápida e prática. Esta ferramenta deixa-nos recolher os recursos que quisermos da Internet (Youtube, Flickr, Educreations, Gooru, Bookmark) e os ficheiros/conteúdos elaborados por nós (DropBox, GoogleDrive). Depois é só organizar a informação e disponibilizar a ligação nas diversas plataformas online. À medida que o documento é visto, podem ser inseridas questões para que o aluno acompanhe toda a lógica da informação.

20 Questions To Guide Inquiry-Based Learning

Recently we took at look at the phases of inquiry-based learning through a framework, and even apps that were conducive to inquiry-based learning on the iPad.

During our research for the phases framework, we stumbled across the following breakdown of the inquiry process for learning on 21stcenturyhsie.weebly.com (who offer the references that appear below the graphic). Most helpfully, it offers 20 questions that can guide student research at any stage, including:

What do I want to know about this topic? How do I know I know it? What kinds of resources might help? How do I know the info is valid? Does my research raise new questions? And, in a nod to digital and social media, How do I use media to express my message?

These stages have some overlap with self-directed learning. Hopefully you’ll find the following graphic–and the embedded stages and questions–helpful in your planning, or to distribute to students as they make sense of what could be a new (for them) approach to learning.

20-questions-to-guide-inquiry-based-learning



References

Cross, M. (1996). Teaching Primary Science: empowering children for their world. Melbourne: Longman Australia.

Kuhlthau, C., Maniotes, L., & Caspari, A. (2007). Guided Inquiry: Learning in the 21st Century. London: Libraries Unlimited.

Inquiry Based Learning

Are you looking for a different way to approach teaching/learning? Inquiry based learning is a great way to keep students engaged and thinking critically. In my classroom we all take ownership for our learning.  I try to use the student's interests, sense of wonder, or real life connections to guide our learning. I find it creates active learners who become problem solvers and critical thinkers.

In order to teach using an inquiry stance you need to be very familiar with your curriculum because you need to be on the look out for curriculum connections as they arise.

For example, my school will be getting a new creative playground soon because the one we have is too small for our growing population.  We also have a developmental education classroom at our school with students in wheel chairs and other physical needs.  Our current playground isn't accessible to them.  I presented this real life situation to my class and asked them, "Can we design a playground that meets the needs of all students at our school?".  Of course, this connects to our structures curriculum nicely. Students conducted an interview of the developmental education teacher, they researched playground designs and they created their own designs that included things like bucket swings for students in wheelchairs, elevators, ramps etc.

We learned about simple machines as we went along and I did some direct teaching as well (because inquiry based learning does not mean that direct teaching cannot occur...in fact it should occur, but only when necessary).

Generally, at the start of a new inquiry I conduct a knowledge building circle with my students to find out what they know, what they are interested in learning about and what misconceptions they might have.  This sounds like a KWL chart on the surface but it is much more! The conversations that arise tend to be deep and meaningful.

In a knowledge building circle, students sit in a circle (which eliminates hierarchy) and have a discussion about something that the teacher has presented, often it is a question that is posed.  The role of the teacher is to sit back and listen, record observations or record student thoughts.  In the pictures above I have recorded students thoughts, wonderings and questions while they discussed the questions with their classmates.  You would be surprised at the thoughtful ideas and theories that come from first and second graders when they are given the uninterrupted time to share. Sitting in the circle helps to keep everyone's attention.

In a knowledge building circle, it's not about getting the right answer. It's about sharing thoughts, having a discussion, sharing theories, questions, things they wonder etc.

Once we have our knowledge building circle I can generally see several directions I can take our learning based on the ideas and thoughts that were shared. I can plan lessons, projects and explorations based on the needs and interests of my students.

I try to use my student's interests to guide our learning. One way to do this is to create a spot on the wall that is just for their interests. In my class we have a "Wonder Wall". Students can post questions about anything that they are interested in and I try to find a way to incorporate them into our learning.  Several students were very interested in Big Foot so I decided this would be a perfect way for us to learn about animals. We began with a knowledge building circle where I asked, "Is Big Foot an Animal?".  It led to a very interesting discussion.  I also used the idea of Big Foot as a lead in to talking about animal adaptations.

You can also just listen to students talk to find out what they're interested in. Mine are obsessed with Lego! I could use that to tie in with structures.  There are so many possibilities and connections that can be made by just listening to our students.

Once I conduct the knowledge building circle I provide time for my students to explore whatever it is we are learning about.  In the pictures above we we were learning about animal adaptions so we can figure out why Big Foot has never been caught.  I created some mock animal adaptations for my students to explore with.  I also try to provide as many books, websites, etc. to enhance their learning.  The book "Animals Show Off" has been in my classroom library all year and not one student picked it up to read it. Now that we are learning about adaptations and Big Foot, they are fighting over who gets to read it next!

When you teach using an inquiry approach there may not always be a final product and generally there aren't any tests.  Assessment occurs through out the inquiry and is often a mix of anecdotal notes, videos, voice notes, photographs and sometimes a final product or project. Much of my assessment comes from conversations with my students and recording of anecdotal notes.  My students also have notebooks that they record their observations, questions, diagrams etc. in and I often use those as part of their assessment.

Two fabulous tools I use are Evernote and iDoceo. They are both apps that are great for note taking and you can attach photos, videos etc. right to your anecdotal notes. I have my ipad on me at all times during our learning so I can record the great things that my students are saying and doing.  It also allows me to give them immediate feedback.

I find I know my students so much better now and when it comes to writing the dreaded report cards, my comments are easily personalized and reflect my students true knowledge and understanding much more than if I had just given them a test and based their marks and comments on that.

If you're looking for more information on inquiry based learning this is a great website to checkout and they even have a FREE ebook! Natural Curiosity

I refer to their book all the time!

Have you tried an inquiry approach to teaching in your classroom? I would love to hear from you! Leave me a comment.

terça-feira, 12 de abril de 2016

O mito da formação de professores

Antes de mais, devo fazer um registo de interesses: a grande maioria da minha vida profissional foi a dinamizar, realizar e investigar sobre a importância da formação de professores.  Não sou um arrependido, mas pretendo, tão- -só, com esta reflexão, partilhar algumas ideias que penso que aprendi com este interesse e prática que exerço há muitas dezenas de anos.

Não é razoável pôr em causa a importância da formação de professores. A escola é a porta da entrada de culturas novas, de formas de ver e de ler o mundo muito distintas.  É uma importante porta de entrada da inovação porque, por esta porta, entram serem humanos que, apesar de jovens, são já portadores de formas próprias de ver o mundo e são atores particularmente porosos e permeáveis ao mundo que os rodeia.  Uma escola que tem permanentemente aberta a porta para esta juventude não pode ser conservadora. E aqui um primeiro argumento: precisamos de formação de professores para que eles lidem (gosto deste verbo dinâmico “lidar”) com pessoas que querem aprender, que querem desenvolver-se, mas de forma diferente do que as gerações anteriores o fizeram.  Os professores, sem este acompanhamento formativo, ficariam certamente mais pobres na sua reflexão, nos seus valores e mesmo no seu trabalho pedagógico. Poder-se-ia perguntar qual a classe profissional que no momento atual pode passar sem ter uma proximidade com momentos de desenvolvimento profissional?

A formação de professores — e agora refiro-me sobretudo à formação que é feita “em serviço”, isto é, quando os professores já se encontram em exercício profissional — é, pois, uma condição indispensável para que possam ter espaço para repensar e melhorar os seus valores e as suas práticas.

O reconhecimento da imprescindível importância da formação de professores tem, no entanto, conduzido a exageros que, de tanto incensar a formação, acabam por a tornar inatingível.  Quando são equacionadas as mudanças que são necessárias no sistema educativo, logo à cabeça aparece a formação de professores. Ora, este realce, que parece benigno e positivo, pode afinal não ser tão benigno e consensual como originalmente se apresenta. Por três razões principais:

Em primeiro lugar considerar que a formação de professores é a alavanca fundamental da inovação coloca o ónus do conservadorismo nos professores: tudo estaria melhor, se os professores fossem mais bem formados.  Todos os outros fatores que constituem uma intrincada e sólida rede de interesses que afeta a Educação (legislação, organização das escolas, currículos, encarregados de educação, famílias, comunidades, etc.),  todos estes fatores são relegados para um segundo plano.  Escolher a formação de professores como o elemento fundamental de mudança conduz à desvalorização de outros fatores que são, pelo menos, tão importantes quanto a formação. Este pensamento convida ainda a pensar que os professores (isto é, a sua falta de formação) são o verdadeiro problema da Educação.  É inevitável citar em abono desta perspetiva o recente estudo publicado pelo Conselho Nacional de Educação sobre a dimensão das turmas e em que se sugere que a dimensão da turma pode ou não ser um problema em função da atuação do professor. Aqui temos, de novo, a ideia de que o professor e a sua formação são por si mesmo capazes de reverter fatores educativos adversos.

Uma segunda reflexão chama-nos a atenção para a insuficiência da formação de professores, se não forem criados contextos em que essa formação possa florescer e tornar-se útil.  Um exemplo: já tive alunos de cursos de formação de professores que se mostraram brilhantes não só ao nível dos conhecimentos, mas também de uma perspetiva lúcida e clara do que é a sua missão na escola.  Já aconteceu que, tendo encontrado estes alunos algum tempo depois de terem iniciado a sua prática profissional, fico muito dececionado com o conformismo e conservadorismo que eles evidenciam.  A formação de que estes professores usufruíram esvaiu-se em ambientes escolares tradicionais, hierárquicos e temerosos de fazer algo que não seja “apropriado”. Assim, a formação de professores é um pobre e frágil argumento de mudança em estruturas escolares poderosas e conservadoras.

Jogos digitais são cada vez mais usados nas escolas

Jogos Digitais nas Escolas

Se o mundo em que as crianças crescem é digital, o ensino caminha para lá. Só neste ano, o governo lançou iniciativa, combinando programação e jogos, para 27 mil alunos

Na gíria são conhecidos como "jogos sérios". E o nome diz quase tudo: são aplicações informáticas, desenvolvidas com base na mesmas tecnologias e princípios utilizados nos videojogos, mas em que o entretenimento não é o objetivo e sim um meio para um fim: ensinar. Aos poucos, estes jogos educativos vão fazendo o seu percurso nas escolas portuguesas, e já há programas que abrangem dezenas de milhares de crianças.

"A utilização de jogos digitais na promoção das aprendizagens, apesar de não estar generalizada, já é utilizada em muitas escolas portuguesas", confirma ao DN o Ministério da Educação, que dá vários exemplos da aplicação prática deste conceito.

Mais de 27 mil crianças dos 3.º e 4.º anos já estão neste ano abrangidas pelo programa
A iniciativa Programação no 1.º Ciclo do Ensino Básico, da responsabilidade da Direção-Geral da Educação (DGE) e que se encontra em funcionamento desde o início do presente ano letivo", é uma das mais relevantes. Quanto mais não seja pela dimensão, "abrangendo mais de 700 professores e de 27 000 alunos dos 3.º e 4.º anos de escolaridade e obedecendo também a uma lógica de jogo (o Scratch e o Kodu, por exemplo)".

Mas há outros casos de sucesso. "O Minecraft EDU é outras das aplicações com relatos de utilização bem-sucedida em Portugal neste contexto da utilização de jogos para a aprendizagem", ilustra o gabinete de Tiago Brandão Rodrigues, referindo-se ao clássico de construção virtual, por blocos, cujas aplicações educativas permitem desde estudar as pirâmides de Gizé a obter alguns princípios de engenharia eletrotécnica.

Outro caso de sucesso, introduzido nas escolas em 2011 e ainda disponível, é o PING (Poverty Is Not a Game, ou "A Pobreza não É Um Jogo"), aplicação desenvolvida por diversas fundações europeias, incluindo a Gulbenkian, com o objetivo de chamar a atenção para as questões da pobreza e exclusão.

O ministério destaca ainda novos projetos nacionais, orientados para as chamadas áreas de ensino nucleares. Nomeadamente "as iniciativas da Universidade de Coimbra, que desenvolveu recentemente três jogos para serem utilizados em áreas do currículo (Matemática, Português e História) e que pela 3.ª vez organiza neste ano o Encontro de Jogos e Mobile Learning".

Outro projeto internacional, que envolve cientistas portugueses e será também testado nas escolas nacionais a partir de 2017, é o BEACONING. Uma sigla que, em português, é traduzida para "derrubar barreiras educativas através de uma aprendizagem contextualizada, pervasiva e com base em jogos". Conta com 5,9 milhões de euros de investimento, envolvendo vários países e milhares de alunos.

Os jogos são apenas o primeiro passo. Há escolas que já estão na etapa seguinte, aproveitando o conforto dos alunos com as novas tecnologias - e não apenas para jogar - para fazer destas a ferramenta básica do ensino. São as já chamadas "escolas do futuro", embora Rui Lima, coordenador pedagógico do Colégio Monte Flor, de Carnaxide, "prefira o termo "escolas do presente", porque estamos a trabalhar para os alunos de agora. O que procuramos é articular o ensino dos alunos com o mundo que os rodeia", explicou recentemente ao DN, numa apresentação na Futurália. "E as novas tecnologias são um dos aspetos desse mundo."

quinta-feira, 17 de março de 2016

4 Changes That Will Shape The Classroom Of The Future: Making Education Fully Technological

It’s difficult to discuss the classroom of the future, as if it is something that it exists in some faraway time. The truth is, education is changing right now. Technology and expanded knowledge of the learning process have already resulted in a metamorphosis of the classroom and of teaching methods. There will be even more changes in the future.

How will the classroom of the future look like? Here are some of the changes that have already become commonplace in the classroom:

Online posting of grades and assignments.
Group projects completed through collaborative software.
Assignments completed online and uploaded through classroom portals.
Students using cloud storage instead of flash drives or paper to store their work.
Teachers, parents, students, and administrators communicating via social media platforms designed specifically for education.
These are just the changes that have been rolled out in average schools. School districts, academies, and other places of learning that have chosen to really embrace technology have advanced even further.

What’s the average classroom going to look like in the next 5 to 7 years? Here are 4 solid predictions about the classroom of the future.

The layout of the classroom will change immensely.
Forget about neat rows of chairs and desks from which students focus intently on the teacher delivering a lecture and demonstrating concepts on the whiteboard. That’s already falling out of favor today. Seating arrangements in the future will be flexible so that they are appropriate for the task that students are working on, and there will also be more focus on the comfort of the students. Here are just a few things that will become more commonplace in the classroom of the future:
Standing desks for students who have difficulty maintaining focus while sitting.
Accommodation for students who need more movement.
Private workstations will be available for individual tasks while collaborative workspaces will be available for group projects.
Interactive projectors and other technology will replace interactive whiteboards.
Students will be given more autonomy on how and where to sit.
Moving walls will make spaces more adaptable.
Virtual and augmented reality will change the educational landscape.
Imagine this: A student opens a book to what appears to be a page with a picture of the earth on it. Then, the student puts on a pair of special glasses and a three dimensional images pops out at them. Now, instead of seeing a simple, flat image, they can see various landforms; look at a cross section of the planet to see all of the various layers going down to the earth’s core. Picture a student walking through an art gallery and scanning a code next to a picture using a special app on their cell phone and then being able to watch a video of the artist speaking about their own work. This is all possible today because of a technology known as augmented reality. Apps and other educational devices act upon trigger images to create an augmented learning experience. Here’s something else to imagine: Middle school students in a rural classroom, more than 100 miles from the nearest major city are told that they will be spending the day touring a science museum. There are no buses to take them anywhere. Instead, the students are each given a pair of inexpensive virtual reality headsets that have been constructed largely from cardboard, and a glove. With just these two items they are able to virtually walk through the museum, page through books, watch presentations given by docents, and view any image they want from any angle. What does all of this mean for the classroom of the future? It means that geography and finance will cease being a barrier for teachers who want to give students access to enrichment material that can only currently be found outside of the school building. It also means that various learning styles can be accommodated by adding sound, video, images, and interaction to what used to be a text based, 2 dimensional world.
Flexible assignments will accommodate multiple learning styles.
Today, in the majority of classrooms, students all complete the same assignments. For example, if the assignment is to use MS word to write a research paper on tools developed during the Bronze Age, which is the assignment each student must complete. The only time when exceptions are made is usually when the student has special needs and accommodations are required. Unfortunately, these one size fits all assignments don’t take into consideration learning styles. With flexible assignments, the teacher will be more interested in proof of competency than in receiving 25 assignments all completed using the same methods. So, instead of passing out an assignment to write a research paper, the teacher will outline for students what skills or understanding they must demonstrate to successfully complete the assignment. The student will then be given the autonomy to decide how they will do that. This might include recording a video, creating an elaborate timeline, giving a presentation, or putting together a traditional research paper.
MOOCs and other online learning options will impact secondary education.
You have to stay in school. You have to get good grades. You have get your diploma. If you don’t do these things, you cannot get into college. If you don’t get into college, you won’t be able to get the degree that leads you to the career that you love. All of these seem like very logical statement, and chances are most people reading this were raised being told these very things by their parents and their teachers. There’s just one problem. The diploma simply isn’t as necessary or as valuable as it used to be, and neither is the college degree. In the future, students will feel less inclined to spend 4 years in high school learning the basics, plus another 4 years in college, especially when the first two years is simply covering the basics yet again. Today, a thirteen year old with an email address and access to the internet can sign up at Khan Academy and complete courses of study in a variety of academic disciplines, all for free. They can sign up for free classes designed and taught by professors at prestigious universities that are created and distributed using MOOC. In the time that it takes to finish high school, a student who is particularly motivated could have mastered multiple technologies; learned as much about history, business, mathematics, science, economy, etc. as a college graduate, and earned industry recognized certifications.
Does this mean that high school and college are becoming irrelevant? Absolutely not. There will always be students whose goals and educational needs are best met through a more traditional educational model. Just as there will be always be certain professions for which a more regulated and verifiable educational process is necessary, e.g., the medical fields. What it does mean is that schools will have to become more flexible and learn to accommodate the needs and goals of each student. This could be done by giving students more options when it comes to the educational path that they choose, creating cooperative educational programs with outside institutions, implementing flexible schedules, and allowing the option of distance learning. Many schools might consider offering alternative learning environments, not just for students with behavioral problems and other issues, but also for students with specific interests and areas of focus.

Conclusions About The Classroom Of The Future

Technology will certainly be a major factor in how education in the future differs from education today. However, it won’t be the only influence. Successful educators will realize that they need to rethink the entire model of education and redesign it so that it is more student-centered. This means adopting new technologies, but it also means giving up on archaic attitudes about what constitutes educational success and recognizing that educational competition is a reality.


Flip Your Classroom with iPad

Flip Teaching interfuses educational content demonstration through web presentations and engaging activities with students in class. It delivers knowledge to students with online presentations as well as home assignments and tasks. Teachers help students after they try to solve the problems themselves. Pedagogue can be attentive towards all the students individually and students can help each other thus making class time for hands-on work. Flipping the classroom also allows teachers to contribute more time to students’ individual needs and provide more tailored education. The implementation of iPad changed the traditional, old-fashioned teaching practice and can contribute enormously in a flipped classroom.

IPad can help student access subject knowledge in less time and deal with the problems arising in the classroom during a lecture. In a flipped classroom, no students can hide themselves and sit idly; they have to work with their fellows. The ability to characterize learning is being emphasized with introducing of iPad. In the flipped iPad classroom students learn the lessons at their best suitable time and location. With the paused-recording-setup, writing, typing, finding images, drawing diagrams, loading web pages comes on demand thus allowing students to focus during the face-to-face class. The students can discuss the problems and solve the issues amongst themselves in the online class forum; the feedbacks from the teachers and comments from classmates or parents are possible. For each discipline, it will be less about sitting-and-getting and more about learning by doing.
 
Before using iPad for flipped learning, some preliminary things you should carefully consider and get familiar with the techniques. It is crucial to provide engaging learning objects for students to consume at home in order to acquire content. You can either acquire high quality off-the-shelf content from Apple education Store, such as the science app “Focus on Plant” from TouchApp; or you can create your own teaching materials using flip teaching support tools. For example, iPad app “E-Lecture Producer“ can help you to recorder and publish voice-over PPT online. From a technical perspective, you should always grasp the basic before starting your iPad journey, understand how to ‘Transfer files from a computer to iPad’,  ‘Display or Mirror your iPad screen on an external projector’ and ‘Tablet security concerns and solutions in the classroom’ etc. General iPad tools are available to help you manage classroom, interact with students and improve education outcome.
 
Flipping is an erratic method for a teacher towards a more focused classroom but it is a great bridge between the teacher and learners with innovative ideas. Still in its early stages, flip teaching with iPad definitely requires time for its consolidated use in project-based learning, challenge-based learning and getting appreciation by a large community.


How to Instill the Love of Reading

Philip Pullman said that "after nourishment, shelter, and companionship, stories are the thing we need most in the world." Any person breathing knows this to be true. From telling stories around the fire, to the invention of the printing press, to binge-watching Netflix, our culture has always revolved around stories.

Stories Are Everywhere
It is through stories that we define our world and discover our place in it. Stories help us understand the world we live in, teach us about where we came from, and help us see possible futures. Stories are our education and our escape. They lull us to sleep and inspire us to action! Indeed, it is through the stories we tell each other that we literally create the world as a reflection of who we are.

I begin with this discussion of stories because it is important to understand that, whether they know it or not, every child is already halfway to being a book-lover. Every child already loves stories. Whether it's through movies, television, or video games, every child already has a preferred method of story intake. This is fine! Movies, television, and video games are not our enemies as educators. They are simply alternative methods of storytelling.

What we have to do is encourage each child to appreciate storytelling through the written word at least as much as they appreciate storytelling through visual mediums. Movies and television are wonderful, and I know because I've spent a little bit of my life making stories through those mediums! But it is difficult, if not impossible, to reach one's full potential without being able to read. To be literate is to be on the pathway to becoming a lifelong learner, and literacy is essential if we're to have educated individuals and a truly free society.

How Do We Inspire Our Kids to Love Reading?
1. Meet students in their comfort zone.
We have to show up where kids are hanging out, and bring them back to the written word. Reading Rainbow has always done this, first through the original TV series, and now by bringing children's books to the web and digital devices. But as teachers know, there are many other ways to meet kids where they are:

Talk to them about their favorite movies, TV shows, or video games. Find books that expand on those universes and characters that already have kids captivated.
Show them how dynamic visuals and written storytelling work together in comic books and graphic novels.
Have kids make their own comics or write their own fan-fiction, and share their work with their classmates.
2. Surround kids with good books.
When we give kids access to a rich library, we provide hundreds of opportunities every day for their eye to fall on an intriguing title, or for them to see another student choose a book and become engrossed in it. When we surround kids with books, we show them that reading is something that permeates life, something to do at any moment of the day. When we give kids a library and let them choose their own reading material, we provide opportunities for learning that are deeper, more pervasive, more personal, and most importantly, student driven.

3. Read books aloud.
The best thing that you can do to foster a child's love of reading is to read with him or her. Reading aloud is a low-pressure and foolproof way to engage the imagination through the written word. Once you have them well and truly hooked, leave copies of the book lying around the classroom and give them free reading time. How many students do you imagine will choose to pick up the book and finish it on their own?

4. Show students how much you love reading.
In my childhood, it was my mother, an avid reader, who was my first introduction to the joy of reading, but teachers are no less influential in the lives of their students. When I look back to my school days, I remember a few teachers whose passion for a subject inspired a similar passion in me. When teachers find ways to show students how important reading is in their own lives, it opens the door for reading to be important in their students' lives.

Only the Beginning
A love of stories is hardwired into every human being, and we have more media for receiving these stories than we've ever had in the course of human history. In video games, we get to guide a character through a story. In movies and television, we can see an entire lifetime play out in front of us in a few short hours. And in books, we can read about the complex emotions and motivations that wrestle beneath the surface of a stoic façade. Each medium has its unique appeal and limitations. When used together, we can inculcate in our students not only a love for storytelling in all of its forms, but give them a sense of how we as human beings have storytelling in our DNA.

But you don't have to take my word for it.

Kidinjury

app kidinjury

KIDINJURY é uma aplicação que se destina aos pais e a todas as pessoas que lidam diariamente com crianças.

Através de uma interface simples e intuitiva fornece informações importantes em casos de traumatismos ou situações agudas, indicando como agir e qual o grau de urgência associado.


terça-feira, 15 de março de 2016

Is using technology for learning a good idea?

Monica Bulger takes a critical look at a recent OECD report about the benefits and drawbacks of using computers and technology to aid children’s learning. She concludes that talking to children about what they like to learn and how is the best way forward to support them. Monica leads the Enabling Connected Learning initiative at the Data & Society Research Institute specialising in children’s rights in digital and learning spaces.

 As parents are equipping their homes with technology to support their children’s learning, new findings suggest this might actually be in vain. In a recent report, Students, computers and learning: Making the connection, the OECD finds that while moderate use of educational technologies relates to improved PISA scores, ‘students who use computers very frequently at school do a lot worse in most learning outcomes, even after accounting for social background and student demographics.’ This finding is certainly counter to many reports of learning improvements with technologies. So with these conflicting findings, where might the truth lie?

As Sonia Livingstone found in her 2012 review of research on the benefits of ICTs in education, measuring learning is challenging given the varied expectations of ‘success’ in learning, the complex factors contributing to learning outcomes, and the expense of longitudinal studies. Likewise, the variety of learning technologies available and in use, combined with diverse pedagogies, lead to inconclusive findings.

Neil Selwyn challenges the often binary nature of educational technology research. Whether learning outcomes are improved with or without technology is the commonly asked question, but should it be? Technology is simply a tool, Selwyn argues, and factors such as pedagogical application, teacher engagement and the socio-cultural background of the student all influence the efficacy of any learning experience.

Technologists like Nicholas Negroponte promote the idea that in the hands of a child a laptop can transform their world. Perhaps it can, but unfortunately, these anecdotal claims have caused many to believe they can simply drop laptops into a classroom, add internet access, parachute a variety of devices into poor, rural areas, and magically, learning outcomes will improve. This myth of an easy technical fix has led to misspent resources in struggling school districts as well as large ones. As demonstrated in the US by the failure of iPads in the Los Angeles Unified School District and New York City School’s recent ending of their relationship with Pearson, evaluations of technology use must be paired with consideration of the broader ecosystem of support and training.

When the OECD seeks to explain learning scores with high or low use of technology, they are pursuing a limited view of how learning happens. Much of the interesting work around technology and education looks at the broader picture of how children’s everyday social and digital practices impact their education (see, for example, It’s Complicated, The Class, Leveling Up, The Digital Edge).

Questionable measures

In the OECD’s report, measures of computer use are based on unverified self-reports from school principals. Their responses are then ‘weighted so that they are proportionate to the number of 15-year-olds enrolled in the school.’ ICT use in schools was measured by ‘frequency of browsing the internet for school’, with analysis comparing ‘once a week or more’ as high frequency use. Thus, the measure of educational technology use is constructed from principal reports of whether internet browsing occurs once a week in their school, and is then applied to all students within that school, regardless of their actual experience, yet analysed against individual student performance on the PISA tests.

Better ways to measure educational technology use

Ask the children. As part of the demographic data collected by PISA tests, adding questions about use of technology in the classroom would be a stronger and more accurate measure. School administrators might feel pressured to report on ideal use or expected use rather than actual use, but asking an entire cohort of students about their use will likely result in more accurate averages. Further, given the number of classes and teachers at any given school, expecting principals to be aware of specific practices might be unreasonable.
Limiting the questions to frequency of internet browsing may not address the rich classroom practices of technology engagement. More interesting measures could be developed through classroom observation or focus group discussions with teachers, or a review of a growing and diverse body of research. Using multiple methods can address technology use from the teacher and student perspectives while also measuring academic performance Starting points might be how technologies are used for creating materials in classrooms, how they are used for learning science, maths, history or art, how they are used for communicating with peers, their local community, and beyond the classroom.
If truly aiming to measure the effects of potentially excessive classroom internet use on student learning outcomes, more precise measures (e.g., daily use) would be more effective.
Finally, any responsible analysis of 15-year-old students’ learning performance must take into account their lived experience. Plenty of evidence shows that household income level and parents’ education level are crucial predictors of a child’s academic performance. The OECD reports that economic, social and cultural status accounts for 12% of variation in performance on maths and reading scores across OECD countries. So instead of removing socioeconomics as a variable when evaluating the effects of educational technology use, it would be interesting to add it in, and see how the effects of technology on learning scores might shift when relative poverty is considered.
Parents can also think about these measures in the home, when working out what best supports their child. Talking to children about what they like and what they find challenging is a way to step beyond whether the technology is helping them learn, and opens up a broader range of possibilities for understanding and supporting their learning experience.

segunda-feira, 14 de março de 2016

New approach needed to deliver on technology’s potential in schools

15/09/2015 - Schools have yet to take advantage of the potential of technology in the classroom to tackle the digital divide and give every student the skills they need in today’s connected world, according to the first OECD PISA assessment of digital skills.

“Students, Computers and Learning: Making The Connection” says that even countries which have invested heavily in information and communication technologies (ICT) for education have seen no noticeable improvement in their performances in PISA results for reading, mathematics or science.

Ensuring that every child reaches a baseline level of proficiency in reading and mathematics will do more to create equal opportunities in a digital world than solely expanding or subsidising access to high-tech devices and services, says the OECD.

In 2012, 96% of 15-year-old students in OECD countries reported having a computer at home, but only 72% reported using one at school. Overall, students who use computers moderately at school tend to have somewhat better learning outcomes than students who use computers rarely. But students who use computers very frequently at school do much worse, even after accounting for social background and student demographics.

“School systems need to find more effective ways to integrate | technology into teaching and learning  to provide educators with learning environments that support 21st century pedagogies and provide children with the 21st century skills they need to succeed in tomorrow’s world,” said Andreas Schleicher, OECD Director for Education and Skills. “Technology is the only way to dramatically expand access to knowledge. To deliver on the promises technology holds, countries need to invest more effectively and ensure that teachers are at the forefront of designing and implementing this change.”

The report found that the gap between advantaged and disadvantaged students in digital reading was very similar to the differences in performance in the traditional PISA reading test, despite the vast majority of students using computers whatever their background. This suggests that to reduce inequalities in digital skills, countries need to improve equity in education first.

To assess their digital skills, the test required students in 31 countries and economies* to use a keyboard and mouse to navigate texts by using tools like hyperlinks, browser button or scrolling, in order to access information, as well as make a chart from data or use on-screen calculators.

Top performers were Singapore, Korea, Hong Kong-China, Japan, Canada and Shanghai-China. This reflects closely their performances in the 2012 print-reading test, suggesting that many of the skills essential for online navigation can also be taught and learned using standard, analogue reading techniques.

But the report reveals striking differences. Students in Korea and Singapore perform significantly better online than students in other countries with similar performance in print reading, as do students in Australia, Canada, Hong Kong-China, Japan and the United States. In contrast, students in Poland and Shanghai-China – both strong performers in print reading – do less well transferring their print-reading skills to an online environment.

* Participating countries and economies: Australia, Austria, Belgium, Brazil, Canada, Chile, Chinese-Taipei, Colombia, Denmark, Estonia, France, Hong Kong-China, Hungary, Ireland, Israel, Italy, Japan, Korea, Macao-China, Norway, Poland, Portugal, the Russian Federation, Shanghai-China, Singapore, the Slovak Republic, Slovenia, Spain, Sweden, United Arab Emirates and the United States.

More information on the assessment and findings of this report is also available at: http://www.oecd.org/education/students-computers-and-learning-9789264239555-en.htm.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Portugal testa salas de aula do futuro

Setúbal já tem um espaço a funcionar há um ano e meio e serve de modelo a 24 salas em preparação. Esta é uma aposta do governo
Nesta sala de aula da Escola Secundária D. Manuel Martins, em Setúbal, as cores são garridas e os alunos podem sentar-se em puffs e são confrontados com perguntas a que devem responder em 45 minutos. O objetivo é que aprendam a matéria através da descoberta das respostas feitas com ajuda das pesquisas na internet. No fim, as conclusões são apresentadas à turma. E as intervenções do professor Carlos Cunha quase que ficam reduzidas a estas duas expressões: "Achas que esta definição responde à tua pergunta?" ou "o que interessa é isto, o resto é palha". O ambiente na primeira Sala de Aula do Futuro (SAF) portuguesa é elogiado pelos alunos e corresponde ao que os entusiastas pela mudança na forma de ensinar defendem.
"Não temos de estar sentados a olhar para uma pessoa a falar durante 45 minutos. Estamos à procura das coisas e aprendemos por nós", explica Tomás, um dos alunos do 8.º C da Secundária D. Manuel Martins. Ora é precisamente essa sensação de tédio que o professor Carlos Cunha quis combater quando decidiu importar no início do ano letivo 2014/2015 a SAF do original belga, produzido pela European Schoolnet. Aqui, o método para levar os alunos a aprender baseia-se na pesquisa de informação e apresentação de trabalhos em várias áreas, a partir de perguntas iniciais, e em que o papel central pertence aos jovens (ver P&R).
A primeira sala fora de Bruxelas é esta de Setúbal e Portugal está a preparar mais 24, reforçando a posição de país da União Europeia com mais salas deste tipo. Agora temos seis a funcionar -além de Setúbal, também existem na Escola básica 2/3 da Atouguia da Baleia e na Básica de Ferrel, as duas em Peniche , na secundária Rafael Bordado Pinheiro, nas Caldas da Rainha, no Colégio Monte Flor e outra na Universidade de Lisboa, que serve de laboratório e formação de professores - em segundo lugar está a Bélgica, com quatro.
De acordo com o Ministério da Educação (ME), estão a funcionar seis SAF em Portugal (todas em escolas públicas, à exceção do colégio privado e do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa), e o objetivo é manter a aposta nestes espaços. "O ME apoia todas as iniciativas das Escolas que promovem a melhoria das aprendizagens e, em particular, as que visam o combate ao abandono escolar e promovam o sucesso escolar. No caso concreto dos ambientes educativos inovadores, o Ministério presta apoio técnico e científico às escolas que pretendam testar esta metodologia. O apoio passa pela referenciação destas escolas a outras escolas europeias com experiências semelhantes, por via da European Schoolnet", explica a equipa dirigida pelo ministro Tiago Brandão Rodrigues.
A introdução das "condições necessárias para a diversificação dos métodos de trabalho e de abordagem dos conteúdos curriculares" com vista ao sucesso educativo é uma das apostas deste governo - que refere nas Grandes Opções do Plano o apoio a projetos educativos diferenciados - e por isso Tiago Brandão Rodrigues deve marcar presença na inauguração da nova SAF em Alcanena, prevista para esta semana. Depois será inaugurado o espaço no Barreiro, reforçando a liderança de Portugal na rede de escolas com salas de aula do futuro.
Uma marca que começou com Carlos Cunha e a sua sala, em Setúbal, em setembro de 2014. Tudo porque o professor de Físico-Química entende que "o modelo convencional de ensino está esgotado" e que era preciso criar alternativas para promover o sucesso numa escola que tenta precisamente combater esse problema e o abandono escolar.
Se os alunos estão rendidos ao espaço do futuro, mais difícil é convencer os professores. "A metodologia de sala tradicional está esgotada. Há anos que se discute isso, mas não se faz nada porque mexe com a zona de conforto dos professores. Não sei se esta geração vai ser capaz de fazer essa mudança. Também não há incentivos para o fazer", aponta o professor e coordenador da SAF em Setúbal.
Ainda assim, o projeto tem vindo a crescer: "Começámos em setembro de 2014, mas foram precisos dois anos para ter a sala instalada. Desde então já recebemos mais de 600 alunos, de 300 professores e direções de mais de 30 escolas". É que esta sala colorida e dividida em cinco zonas de ensino - apresentar, investigar, criar, partilhar e desenvolver - serve para dar aulas, mas também formação de professores e é um showroom para os parceiros que ofereceram material e para outras escolas que queiram implementar o conceito.
Os estranhos que visitem esta sala deparam-se com um ambiente completamente diferente do imaginário de uma sala de aula. Aqui o professor desloca-se aos espaços onde os alunos estão a trabalhar. Ninguém é repreendido por se levantar do lugar ou consultar o telemóvel, mas todos têm que fazer o trabalho proposto dentro do tempo, sob pena de "tirar pontos à equipa". Os dois turnos da mesma turma competem entre si, por isso, quando o slide de Carlos e Liliana não aparece, um colega reclama: "Ena por causa de vocês vamos perder outra vez". O que não se confirmou porque o trabalho lá apareceu.
Esta semana - Carlos Cunha traz os seus alunos duas vezes por semana a esta sala, e espera que no futuro todas as turmas tenham esta sala no horário - o tema é o espaço e o som, recorrendo a imagens de um dos filmes da saga Star Wars para chegar à conclusão que "cientificamente o filme está errado". No final da descoberta sobre como se propaga o som, a turma fará um teste.
Carlos Cunha usa o trabalho na SAF para compensar as notas nos testes tradicionais. "Aqui eles têm um comportamento e uma atitude que nada tem a ver com a sala de aula. São interessados."
Como se percebe ao olhar para os dois grupos de cerca de 10 alunos concentrado em volta dos tablets. Não há conversas cruzadas nem perda de tempo porque têm apenas 45 minutos para apresentar as descobertas do dia.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

3.º Encontro de Jogos e Mobile Learning - Workshops




Workshops


1Criar, envolver e avaliar os alunos: a otimização das aulas com a utilização da Nearpod e dos Plickers
Idalina Santos – LabTE, Universidade de Coimbra

No workshop apresentar-se-á a exploração da multiplataforma de aprendizagem Nearpod e da app Plickers, ambas nas vertentes professor e aluno.
A Nearpod permite ao professor, através da utilização de computadores, tablets e smartphones, customizar e partilhar com os seus alunos apresentações interativas, planear e preparar aulas mais dinâmicas e acrescentar recursos como vídeos, imagens, exercícios, questionários, quizzes, entre outros, numa só plataforma. Para além disso, possibilita a monotorização do trabalho individual dos alunos, visualizando respostas em tempo real, acompanhadas por um relatório de desempenho.
app Plickers permite a dinamização de quizzes, com a mais-valia do aluno não necessitar de possuir ou utilizar um dispositivo móvel. O professor recolhe as respostas através do seu smartphone ou tablet e os alunos visualizam, em tempo real, o seu desempenho na aula.

Requisitos: Os participantes devem fazer-se acompanhar dos seus computadores portáteis e dispositivos móveis. Solicita-se que criem conta nas apps Plickers eNearpod.


2Aurasma Studio: realidade aumentada
José Gomes & Cristina Gomes

A tecnologia de realidade aumentada, considerada emergente no campo educacional, oferece oportunidades únicas para os processos de ensino aprendizagem.
workshop incluirá uma breve introdução à tecnologia de realidade aumentada e um conjunto de exercícios práticos recorrendo à plataforma Aurasma Studio e àapp Aurasma.
Os exercícios propostos abordarão as principais possibilidades de desenvolvimento de auras (experiências de realidade aumentada), recorrendo a recursos como imagens, vídeos, páginas web ou modelos 3-D, aos quais será adicionada interatividade. Contemplará ainda o processo de partilha e visualização das auras com outros utilizadores.
No final do workshop, os participantes serão capazes de criar autonomamente uma experiência de realidade aumentada em menos de sessenta segundos.
Requisitos:
Os participantes devem fazer-se acompanhar dos seus computadores portáteis e dispositivos móveis (smartphones ou tablets).
Recomenda-se que criem uma conta no Aurasma Studio (https://studio.aurasma.com/login) e que instalem no dispositivo móvel a app Aurasma, disponível na Google PlayStore (Android) ou na App Store (iOS).


3. Google Drive - organização, produção e criatividade
Teresa Pombo
Neste workshop, os participantes serão guiados ao longo de um percurso que colocará em evidência o potencial da Google Drive na sua utilização em contexto escolar mas não só: pastas, documentos, bases de dados, apresentações e formulários serão criados ao longo de uma práticas simulada e criativa.

Requisito: computador pessoal, acesso à Internet e, se possível, um acesso Google (que pode ser criado a partir de uma conta de correio electrónico já existente noutro serviço).


4App Inventor, programação para mobile
Filipe Moreira, Isabel Barbosa e Filipa Carneiro - Academia de Código

A inclusão da programação na educação dos jovens é uma tendência emergente na maioria dos sistemas educativos. Muitas estratégias, metodologias e recursos podem ser usados neste contexto.
App Inventor faz parte de um conjunto de ferramentas gratuitas que facilita a introdução aos principais conceitos e princípios da programação, de uma forma atrativa e motivadora para os alunos. Inicialmente apresentar-se o recurso, de seguida exploraram-se as suas potencialidades e partilham-se alguns exemplos criados em contexto de sala de aula.
Finalmente, será proposta a realização de exercícios práticos que culminarão na criação de uma aplicação simples para o sistema operativo Android.

Requisitos: Cada participante traz o seu computador.
Destinatários: Professores do 2º e 3º CEB


5Podcasts: utilizando o Audacity
Vítor Diegues

Os Podcasts são bons recursos, permitindo aos agentes educativos (alunos/professores) novas formas de aprendizagem, promovendo, entre outros objetivos, uma educação para a literacia digital.
O workshop desdobra-se em duas partes: numa primeira fase, será abordada a produção de Podcasts/Conteúdos Digitais, os cuidados a ter com a voz, tipo de linguagem a utilizar e tipos de microfone. Na segunda parte
será dado a conhecer o programa Audacity, explorando-se as suas potencialidades.

Requisitos: Cada participante traz o seu computador com o Audacity instalado, bem como o lame .


6. Robots de programação - uma aprendizagem interdisciplinar através do pensamento computacional
Humberto Neves & Joaquim Chitas -  Ardózia

A programação e o pensamento computacional que lhe está subjacente tem vindo a ser percebido como um factor estrutural no desenvolvimento e aprendizagem das crianças.

No mundo actual, saber programar é cada vez mais uma nova literacia, mas tão importante como o ensino da programação propriamente dita é a integração das técnicas e conceitos do pensamento computacional noutros contextos de aprendizagem, tais como línguas, matemática, ciência e arte. 

Neste workshop propomos a utilização de robots de programação com capacidades técnicas e expressivas em contextos de aprendizagem estabelecendo uma ponte entre a tecnologia e as diversas áreas do conhecimento. 
Destinatários: professores do 1º e 2º ciclo do ensino básico.
Participantes: 10 (2 por robot).


7App kahoot: aprendizagem e competição
Daniela Guimarães – LabTE, Universidade de Coimbra

No workshop será dinamizado o trabalho com a app kahoot, que será apresentada nas modalidades aluno e professor.  
app tem três possibilidades de utilização: Survey, Discussion e Quiz. No workshop serão apresentadas as três, embora se destaque, pelo seu impacte nos alunos, o Quiz, que permite a dinamização de aulas em vertente jogo, com os alunos a competirem entre si, através de um ranking. Para além deste aspeto, a appgera uma folha Excel com os resultados dos alunos, possibilitando, desta forma, que estes sejam avaliados através da sua prestação no jogo. 
Realça-se que a app encontra-se atualmente a ser restruturada e que no workshop será tratada a nova versão.

Requisitos: Os participantes devem fazer-se acompanhar dos seus computadores portáteis e dispositivos móveis. Solicita-se que criem conta na app kahoot[https://getkahoot.com].


8Socrative
Marco Bento & José Alberto Lencastre - Universidade do Minho

Socrative é uma app que permite avaliar através do jogo os conhecimentos dos alunos ou o nível de compreensão do aluno sobre o assunto tratado. Usando questões de V/F, escolha múltipla e short answer, possibilita o feedback instantâneo e a visualização dos dados de uma turma ou de cada aluno individualmente.
Começa-se por responder a um quiz, depois são explicadas as funcionalidades do Socrative e cada participante cria um quiz. Na etapa seguinte, os participantes são organizados em equipas e fazem o "space race". Por fim, aborda-se o "Quick question".

Requisitos: os participantes trazem instalado no tablet ou smartphone as duas apps: (i) versão student para responder ao nosso quiz; (ii) versãoteacher para construir o seu próprio quiz [http://www.socrative.com/].
Devem trazer 5 questões de escolha múltipla para criarem um quiz.